quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Desenvolvimento Infantil

Psicologia do Desenvolvimento Humano

Combate ao Insucesso Escolar

Aqui se apresentam algumas sugestões de estudo. Cada pessoa tem de encontrar o método de estudo que melhor se aplique à sua personalidade e à matéria a estudar.

   -Visto que a falta de concentração (que deriva da hiperactividade, da sobredotação e do bullying) condiciona o rendimento escolar, para evitar e combater o insucesso, é essencial aprender a concentrar-se.    Para se estar concentrado numa tarefa, primeiro é preciso estimular o interesse, adaptando a matéria à realidade; deve-se evitar fazer várias tarefas ao mesmo tempo e controlar todo o tipo de distracções.

   -Tomar apontamentos nas aulas enriquece a atenção e potencia a memória, principalmente se não reproduzirmos literalmente as palavras do professor e fizermos uma síntese do que é dito usando as nossas palavras. Os apontamentos devem ser feitos com boa caligrafia, usando abreviaturas e devem ter boa apresentação, pois quanto mais agradáveis forem, mais atractivos se tornam e consequentemente, mais fáceis de estudar.

   -O local de estudo deve ser silencioso, ter iluminação e temperatura apropriadas, confortável e com mobiliário adequado às necessidades e à estrutura física. O material necessário deve estar disponível. É fundamental elaborar e cumprir um horário de estudo que garanta tempo para descansar, fazer refeições e para o lazer.

   -Chegada a hora de estudar é importante ler o texto muitas vezes até o entendermos bem.

   -É útil sublinhar as ideias importantes e palavras-chave, porque ajudam a reter os conceitos mais facilmente.

   -Fazer um resumo, ou seja, condensar a informação num pequeno texto retirando apenas o principal. O resumo caracteriza-se pela brevidade, clareza, hierarquia (organizado com um fio condutor) e integridade (tem de estar completo). Deve ter 10 a 20 % do tamanho do texto original.

   -A construção de um esquema/mapa conceptual é o melhor meio para sintetizar com eficácia a matéria. Ajuda a memorizar, porque é um esquema que reflecte a informação de modo sequencial, os conceitos mais importantes e a forma como eles se relacionam. O esquema deve ter título, ser breve, organizado, ter símbolos (setas, chavetas, desenhos), palavras-chave, quadros, sublinhados e diversos tamanhos de letras, destacando o principal do secundário. Para decorar novos conceitos, podemos comparar ideias, relacioná-las com exemplos, fazer analogias e até associações ilógicas.

   -Memorizar: existem algumas técnicas para memorizar:
   -Repetição: repetir a matéria um determinado número de vezes, até que esteja totalmente apreendida;
   -Imagens Mentais: recorrer a imagens é um bom recurso para pessoas com boa memória visual.
   -Palavras-chave: a ideia é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que, ao lembrar esse tópico, se recorde todo o raciocínio de uma matéria.
   -Técnica dos números: para as pessoas com maior facilidade em decorar números, é útil a codificação de informações em números, por exemplo, associar letras do alfabeto a números.
   -Rimas e jogos: adaptar rimas, jogos e cantigas à informação ajuda a memorizar muito facilmente.

   -As revisões: Depois de estudar, para consolidar durante um longo período de tempo a informação, devemos fazer quatro revisões:
1ª- 10 minutos depois de terminado o estudo. A informação permanece no cérebro durante as 24 horas seguintes.
2ª -No dia seguinte, durante quatro minutos, permite conservar a matéria durante uma semana.
3ª-Uma semana depois, durante dois minutos para reter a informação durante um mês.
4ª-Passado um mês, durante dois minutos.

   -Antes de se aplicar os conhecimentos estudados, é necessário certificarmo-nos de que eles foram correctamente apreendidos. Pode-se fazer um pequeno teste, quer através de perguntas que outra pessoa possa fazer, quer através da récita dos conhecimentos. Este teste pode revelar fraquezas e dúvidas que se podem tirar antes dos exames.


Fonte:
http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1017014182

O Insucesso Escolar

O insucesso escolar é o baixo rendimento escolar dos alunos, que por várias razões, não alcançaram resultados satisfatórios, não atingiram os objectivos desejados no decorrer ou no final de um determinado período escolar e, consequentemente, reprovam.
   Pode ser também designado pela falta de êxito no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, quando se fala de insucesso escolar não se trata apenas do insucesso do estudante, mas do insucesso do sistema escolar, aquele que tem como projecto o ensino do aluno.





  Entre as causas que levam ao fracasso educativo, destacam-se as seguintes:

 

  -Dislexia: A Dislexia é uma perturbação da aprendizagem da leitura e é devida a falhas nas conexões cerebrais. É um problema do desenvolvimento que é muitas vezes confundido com preguiça ou falta de inteligência, mas a verdade é que as crianças disléxicas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison e Albert Einstein.
   A melhor solução para ultrapassar a dislexia passa por um diagnóstico precoce, a ajuda de um psicólogo em colaboração com professores e especialmente grande força de vontade parte do aluno.

   -Disortografia: disfunção que consiste em cometer um número excessivo de erros ortográficos.

   -Disgrafia: é a dificuldade na escrita. Caracteriza-se pela inversão de sílabas, omissão de letras, a escrita continua ou com separações incorrectas.

   -Discalculia: é definido como uma desordem neurológica específica que afecta a habilidade de uma pessoa em compreender e manipular números. É um problema relacionado com o cálculo aritmético, confusão numérica, inversão de números ou escrita em espelho.

   -Problemas auditivos ou de visão: sentir frequentemente dores de cabeça ou escrever demasiado curvado, são sintomas de um problema de visão que pode afectar significativamente a aprendizagem.

   -Hiperactividade: Este problema afecta mais os rapazes do que as raparigas. Caracteriza-se pela impulsividade, incapacidade de estar quieto, de permanecer sentado no seu lugar, em manter-se atento e concentrado e acatar ordens. As soluções usuais são a medicação e as terapias ao nível do comportamento da criança.

   -Problemas de memória:a as crianças com problemas de memória têm dificuldades em aprender a seleccionar a informação importante, relacioná-la com os conhecimentos anteriores e fixá-la na memória por alguns períodos de tempo.

   -Sobredotação:
Devido ao nível intelectual não estar adequado ao nível de ensino, as crianças sobredotadas não têm motivação para estudar, o que leva a um baixo rendimento escolar.

-Bullying: é a violência escolar, um conflito em que o agressor actua deliberadamente com a intenção de ferir a vítima, através de violência física, críticas, humilhações, ameaças, etc. O agressor caracteriza-se pela sua impulsividade e necessidade que tem em dominar os outros e geralmente escolhe colegas que não sabem defender-se adequadamente ou que apresentem determinadas características físicas e psicológicas. O bullying, que os pais costumam ignorar e denominar por brincadeiras de crianças, é na realidade uma fonte de stress que provoca perturbações psicológicas, influencia a concentração e a aprendizagem e leva ao insucesso escolar.



Fonte:
http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1017014182


A Importância do Jogo na Aprendizagem

As crianças sentem uma necessidade fundamental de brincar. Brincar é uma actividade plena de sentido por parte da criança: é a sua aprendizagem do mundo e constitui a base do seu desenvolvimento.
Brincar é um dos pilares da educação. É através das brincadeiras que as crianças se desenvolvem, crescem, socializam, aprendem, partilham e constroem a sua personalidade. Brincar em grupo permite que a criança aprenda a esperar pela sua vez e interagir de forma organizada, respeitando normas.
   Através da brincadeira, as crianças aprendem a funcionar como indivíduos únicos e descobrem o prazer de fazer as coisas com perfeição. Descobrem o que está no mundo que as cercam e imitam comportamentos observados em seu redor. Estes comportamentos influenciarão a sua aprendizagem e o seu próprio comportamento, que dependerão da maneira como compreendem a realidade.
   Os jogos didácticos, como sopas de letras, puzzles e CD’s interactivos, ajudam a criança a desenvolver a memória e a aprender a concentrar-se. As canções e lengalengas permitem um enriquecimento do vocabulário e desenvolvimento das competências auditivas.


Fonte:
http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1017014182

Psicologia Escolar