quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Problemas e Perturbações do sono






Para muitas crianças ir para a cama à noite torna-se num problema, pois podem desenvolver rotinas elaboradas de adormecimento para adiar o sono, querendo uma luz acesa ou dormir com o seu peluche preferido.
Objectos transicionais - Os objectos que as crianças usam como companheiros ao deitar. Estes objectos ajudam a criança a ser independente, o que as distingue da dependência dos bebés.
Nos primeiros 4 anos de vida, 20 a 30% das crianças fazem esforços de adormecimento, que duram mais de uma hora e acordam os pais durante a noite. Existem quatro situações que distinguem as crianças com estes problemas:
1.       Dormir com os pais
2.       Ter alguém na família com doenças stressantes;
3.       Ter a mãe deprimida;
4.       O facto de a mãe ter mudado recentemente de rotina;
Em 1981, Hartmann disse que cerca de 25% das crianças entre os 3 e os 8 anos, principalmente rapazes, têm pesadelos ou terrores nocturnos. Quando uma criança tem um pesadelo tem um sonho assustador, que pode ser devido ao facto de estar acordada até mais tarde, de comer uma refeição pesada perto da hora de dormir ou ter assistido a um programa que a pusesse demasiado excitada. Os pesadelos podem acontecer durante toda a noite e são vivamente recordados pela criança. Terrores nocturnos acontecem na primeira hora de sono, o que faz com que na manhã seguinte nem se lembrem. Quando uma criança tem um terror nocturno acorda em pânico, podendo gritar e sentar-se na cama, respirando muito rápido e mantendo o olhar fixo. Normalmente são consequência de um sono profundo e raramente significam a existência de algum problema emocional. Geralmente desaparecem por volta dos 6 anos. Se forem duradouros podem ser um indício de stress excessivo.



PAPALIA, Diane E., et al, (2001), O Mundo da Criança, McGraw-Hill, 8ª edição.
Baseado no trabalho de grupo desenvolvido por Bárbara Almeida, Joana Gonçalves, Tânia Magalhães e Vera Jesus. (ESE, IPP, no ano lectivo 2010-2011)"

Sem comentários:

Enviar um comentário