quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Raciocínio e Utilização de Regras


Segundo Piaget as crianças, no pré-operatório, têm um comportamento assistemático, sem regras, e baseado em indícios perceptivos. Isto supõe que nessa idade as crianças têm uma desvantagem enorme visto que têm uma conduta errante e são guiadas pela experiência e erro.
Conforme Rodrigo (2004), as crianças, com cinco anos, têm um raciocínio probabilístico (ou preditivo) muito reduzido, ou nulo. Assim quando confrontadas com situações de probabilidade e lhes é pedido para fazer uma escolha as crianças baseiam-na nas suas preferências, ou seguem uma regra errónea. Não são capazes de explicar o seu raciocínio e fazem-no tendo em conta os seus gostos pessoais.
Relativamente ao raciocínio aritmético ao longo do crescimento as crianças vão adquirindo capacidades que facilitam a aprendizagem da matemática. Nos estudos feitos por Piaget costuma-se questionar a criança se sabe contar (dois anos - rotula conjuntos numéricos pequenos sem ordenação; três anos - princípio da ordenação; quatro, cinco - noção da sucessão numeral, utilizando também todos os princípios de fases anteriores) como concluíram em experiências Gelman e Gallistel (1978) & Hartnett e Gelman (1998).
Assim crianças de diferentes idades vão possuir diferentes formas de encarar a realidade matemática, utilizando posteriormente os princípios supramencionados de forma a facilitar-lhes a aprendizagem de operações como a adição e subtracção especialmente quando o conjunto dos objectos é limitado assim como a quantidade de elementos que se vão juntar ou retirar.

Baseado no trabalho de grupo desenvolvido por Ana Filipa Fernandes, Ana Maria Fernandes, Mónica Melo e Pedro pereira. (ESE, IPP, no ano lectivo 2010-2011)"

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