quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Abordagem piagetiana: a criança operatória concreta


Segundo Piaget, aos 7 anos de idade, a criança entra no estádio das operações concretas: durante o qual as crianças desenvolvem pensamento lógico mas não abstracto, acções conceptualizadas, reversíveis e coordenadas com  outras num sistema de conjunto (exemplo: seriação das alturas).
O pensamento corrige a intuição perceptiva, estabelece relações objectivas que levam ao aparecimento das noções de conservação e de invariância. A modificação que se traduz no pensamento infantil pode ser representada da seguinte maneira: 

Pensamento intuitivo
Pensamento operatório
Centração: criança centra a sua atenção sobre cada aspecto da situação;
Descentração: a criança desloca a sua atenção sobre os três aspectos da situação
Identidades qualitativas (não -conservação)
Constantes quantitativas (conservação)
Processos estáticos e descontínuos (as sequências perceptivas são não dinâmicas)
Processos evolutivos e contínuos (compreensão das mudanças).
O conjunto não é um invariante (trata-se de três percepções momentâneas, não tendo relação alguma entre elas).
O conjunto é um invariante (as três percepções são “reunidas” mentalmente por relações de conservação e de reversibilidade)

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