A teoria das inteligências múltiplas de Gardner
Gardner defende que as pessoas tem pelo menos sete tipos de inteligência separados:
- Linguística, aptidão para usar bem a linguagem;
- Lógico-matematica, aptidão para raciocinar lógica e matematicamente;
- Inteligência espacial, aptidão para representar espaço resolver problemas que envolvem relações espaciais;
- Musical, aptidão para perceber tonalidades e ritmos e compreender e produzir música;
- Corporal-cinestésica, aptidão para fazer movimentos com precisão;
- Interpessoal, aptidão para compreender e relacionar-se bem com os outros;
- Intrapessoal, aptidão para se compreender a si próprio.
Para além destas, Gardner propôs recentemente a possibilidade de três inteligências adicionais: naturalista, espiritualista e existencial.
Uma inteligência elevada numa dessas áreas não é acompanhada, necessariamente, por inteligência elevada em qualquer uma das outras, do mesmo modo que as diferentes inteligências também se desenvolvem a diferentes ritmos.
Gardner considera a inteligência como semelhante ao talento (Papalia et al., 2001; Monteiro & Ferreira, 2008).
A Teoria da inteligência triárquica de Sternberg
Sternberg descreve três tipos de inteligência:
- Componencial (capacidade analítica);
- Experiencial (intuição e originalidade)
- Contextual (pensamento prático).
A teoria de Sternberg tem ajudado a identificar alunos sobredotados. Através do teste de capacidades triárquicas de Sternberg: procura medir cada uma das 3 componentes da inteligência através de questões de escolha múltipla e questões abertas, em três domínios: verbal, quantitativo e figurativo (Papalia et al., 2001).
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