quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Auto-estima









O conhecimento de si mesmo completa-se com o aspecto avaliativo do eu, isto é, a auto-estima (visão que cada indivíduo tem do seu valor e competência). É um produto psicológico ao qual se pode atribuir um sinal positivo ou negativo. Com o avanço da idade esta vai se tornando mais diversificada e complexa. (Palacios & Hidalgo, 2004; Papalia, Olds & Feldman, 2001)
Na faixa etária dos 6 aos 12 anos, é já possível falar em três variantes da auto-estima global:

Auto-estima global

Auto-estima física:
1. Aspecto físico
2. Destreza física

Auto-estima académica:
1. Português
2. Matemática
3. Idiomas
4. Outras matérias

Auto-estima social:
1. Relações com os pais
2. Relações com os iguais


No que diz respeito aos determinantes da auto-estima, as práticas educativas familiares parecem ter uma influência decisiva no desenvolvimento de uma auto-estima mais ou menos positiva, embora esta também seja influenciada pela aparência física e as competências que a criança domina. De um modo geral, são os pais que especificam de forma clara e argumentada a delimitação de normas, por um nível de exigências alto, mas adequado às possibilidades de cada criança, e por manter relações acolhedoras e afectuosas, baseadas no diálogo constante, no respeito e na aceitação mútua, os que parecem promover uma auto-estima mais elevada nos seus filhos. (Palácios & Hidalgo, 1999).

As crianças com uma elevada auto-estima confiam mais em si, aceitam com maior facilidade desafios e novas actividades, descrevem-se de forma positiva e têm orgulho no seu trabalho. Por sua vez, as crianças com uma baixa auto-estima descrevem-se de forma negativa, têm pouca confiança e orgulho no seu trabalho, desistem facilmente das coisas e tendem a isolar-se. (Papalia, Olds & Feldman, 2001)

Baseado no trabalho de grupo desenvolvido por Helena Neiva, Sara Silva, Susana Pereira e Telma Cunha (ESE, IPP, no ano lectivo 2010-2011)"

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